Férias no Chile

A gente já levou muita gente pra dançar pelo mundo. Mas julho no Chile tem um compasso diferente.

Não é só sobre ver neve pela primeira vez, embora isso por si só já seja inesquecível. É sobre aquele instante em que a montanha aparece no horizonte e tu percebe que o inverno tem uma beleza que a gente, do sul, nem sempre está acostumado a contemplar de verdade.

A cada curva da estrada rumo à cordilheira, a gente vê os olhos do grupo brilharem. E não é só o reflexo da neve — é a descoberta. Tem gente que se emociona, gente que vira criança jogando bola de neve, gente que respira fundo e diz: "era disso que eu tava precisando".

Julho no Chile virou mais que uma viagem no nosso calendário. Virou ritual.

A gente caminha por Santiago sentindo os cheiros dos mercados, escutando o idioma do espanhol, provando um vinho numa praça que nem tava no roteiro. E o roteiro, aliás, nunca é o protagonista. O que comanda é o encontro: com a cidade, com a natureza, com os outros e com a gente mesmo.

É por isso que, quando perguntam se vale a pena ir pro Chile no inverno, a gente responde com uma lembrança. Uma paisagem. Um abraço apertado com as luvas cheias de neve.

A gente não vende viagens. A gente vive elas contigo.

Te esperamos nesse frio que aquece por dentro.

— Milonga Tur

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